#Filme | Ford vs. Ferrari
Oi gente!
Bora conferir mais um filme indicado ao Oscar 2020 – hoje vou falar de “Ford vs. Ferrari”, do diretor e roteirista americano James Mangold. O longa concorre em 4 categorias – melhor filme, montagem, edição de som e mixagem de som. Confira também as resenhas de “Dois Papas” (AQUI) e “Parasita” (AQUI).
A história se passa no início dos anos 1960, quando Henry Ford II, neto do fundador de uma das maiores construtoras do mundo, decidiu que a Ford precisava ser mais arrojada no mercado. Não poderia se contentar apenas em ser a maior vendedora de carros do mundo, mas se transformar em sinônimo de qualidade. Com isso em mente, tentou a todo custo comprar a Ferrari, que imperava nos principais campeonatos de automobilismo. Além de quatro troféus de Fórmula 1, entre 1956 e 1964, a empresa italiana conquistou seis vezes a desafiante prova 24 Horas de Le Mans, na França, entre 1958 e 1964.Com a recusa na negociação, bater de frente com a poderosa italiana virou questão de honra para os americanos, que nunca haviam conquistado a prova, muito menos uma temporada na Fórmula 1.
Para que a Ford obtivesse êxito, foi contratado o visionário designer automotivo americano Carroll Shelby (Matt Damon), único piloto dos EUA a vencer o disputado evento de corrida na história. A parceria entre Shelby e o destemido piloto britânico Ken Miles (Christian Bale) foi o grande trunfo. Juntos, Shelby e Miles lutaram contra o domínio corporativo, as leis da Física e seus próprios demônios pessoais para construir um carro de corrida revolucionário para a Ford Motor Company, assumir o controle das pistas e derrotar os veículos dominantes de Enzo Ferrari, nas 24 Horas de Le Mans, na França.
O título do filme passa a ideia da rivalidade entre as duas construtoras automobilísticas ou até mesmo a rixa entre seus donos, porém Henry Ford II (Tracy Letts) e Enzo Ferrari (Remo Girone) não possuem nenhum embate no filme, portanto a produção vai muito além disso – trata-se mais de uma história de superação pessoal tanto de Ken Miles como de Carroll Shelby. E tudo isso para os atores brilharem! Matt Damon e Christian Bale fazem um ótimo trabalho. O elenco ainda traz Caitriona Balfe (Outlander), Jon Bernthal (O Justiceiro), Josh Lucas (Poseidon), Noah Jupe (Um Lugar Silencioso), Ray McKinnon (Mayans M.C.), entre outros.
A produção também é muito boa. As sequências de corrida foram filmadas sem ajuda de computação gráfica, ou seja, tudo o que vemos é tão real quanto possível. E todas essas cenas são muito boas, talvez a melhor parte do filme. A equipe também conseguiu reproduzir de forma bem real os anos 1960. Trilha sonora, fotografia, figurino, tudo remete à década. Apenas acho que duas horas e meia de tela foi muita coisa – o início, principalmente, é cansativo. No Oscar, acredito que não tenha grandes chances, talvez nas categorias de som, mas concorre diretamente com o fortíssimo “1917”.
8 Comments
Andy
Ainda não conhecia esse filme, valeu pela dica! StarBooks
Larissa Santos
Eu até tinha me interessado um pouco pelo filme mas a maioria das resenhas que li sobre falavam justamente do tempo de duração para um filme que é tecnicamente bem parado. Porém ainda não o tiro da minha lista por conta do elenco maravilhoso. Abraço, Parágrafo Cult
Marcela
Interessante esse filme, gostei bastante
Eduardo
Christian Bale e Matt Damon mandaram super bem, ótimo filme
Juliana
Ainda não tinha visto, gostei da dica
Miguel
Parece ser muito bom, as cenas de corrida devem ter sido boas mesmo para não precisar de computação gráfca, ótima dica
Letícia
Gostei da história, bem interessante, vou procurar para assistir
Emerson
Só falta eu assistir esse filme. O blog está em Hiatus de Verão, mas estaremos comentando nos blogs amigos esse período. Jovem Jornalista Instagram Até mais, Emerson Garcia